quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A moda é mercado

A palavra moda carrega consigo um fetiche relacionado à elegância, porém, um aspecto intrigante e pouco comentado por aqueles que se encantam por sua magia, é a capacidade de gerar riquezas através do sistema de industrialização. Este segmento de mercado deixa de ser sinônimo de futilidade e improvisação há tempos.

O mérito da moda pode ser até traduzida como arte. Para o filósofo Manuel Fontán de Junco, a moda conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. “Moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua. É uma arte de consumo a que todos têm acesso. È fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem”, destaca.

A moda hoje é muito mais falada que antigamente: são tendências, desfiles e coleções. Novas instituições de ensino superior surgem oferecendo cursos de moda. Mas, além do profissional “o estilista”, existem também o personal styles, o produtor de moda, entre outros profissionais deste ramo.

A estudante do 4° período do curso de design de moda, Marcela Diniz, de 20 anos, afirma que o mercado da moda vem sendo, a cada dia, mais valorizado. “Assim como qualquer profissão, a moda permite a escolha de vários segmentos de atuação, definidos com cada tipo de especialidade”.

Em tempos em que a indústria têxtil e de moda do Brasil ganham exposição internacional e investe para ampliar exportações, uma leva de executivos desse ramo no País descobriu que o conhecimento da linguagem de moda reverte em competitividade.

Existem valores que se modificaram, pois em anos atrás a moda era algo decidido por um punhado de estilistas, que determinavam o que se devia vestir. Hoje não é mais assim. Como também não se aplica o pensamento de assistir a um desfile pela TV ou ver uma foto no jornal e pensar que todos sevem seguir aquilo que foi apresentado.

Fernanda Essado

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