quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Importância da aparência para as mulheres no ambiente de trabalho

O exemplo de mulher moderna é considerado aquela que trabalha fora, que aos poucos consegue seu espaço tanto na parte profissional quanto na pessoal. São as executivas, empresárias, motoristas, professoras, economista, jornalistas, entre outras. Os tempos modernos pedem adequação ao tipo de trabalho, por isso, conhecer e respeitar a cultura da empresa é essencial para saber como se vestir.

A adequação dos trajes de trabalho para uma mulher está interligada com as atividades profissionais, com o local e o horário em que será usado. Ambientes profissionais são masculinos e, normalmente, acabam intimidando e criando algumas inseguranças para o público feminino.

A competência é o que interessa, mas o estilo em que elas se vestem, somam pontos em sua carreira profissional. Para complementar o sucesso profissional, consultores afirmam que é preciso ter um guarda-roupa com peças adequadas.


De acordo com a nutricionista Julia Bassalo, 21, se vestir adequadamente no ambiente de trabalho demonstra valorização da imagem. “O branco total é a opção ideal para quem não usa avental, dá a ideia de limpeza e cuidado que um paciente espera de uma profissional da área de saúde”, diz.

Ela ainda acrescenta que o vestuário adequado no ambiente, a chamada roupa de “trabalho” é diferente das escolhas para o final de semana, sem muita ousadia. “A roupa profissional tem a tarefa de passar o conceito da empresa e uma imagem da pessoa que está usando”, explica.


Para as mulheres do tipo que vão à luta e conseguem conquistar seu espaço, as chamadas “líderes” reconhecidas no mercado de trabalho, a estilista Amanda Martins aconselha ter um closet ideal. “Todas nós sabemos que na hora de contratar e lidar com clientes o visual é primordial, porém é necessário se adequar ao ambiente de trabalho de forma elegante e com classe”.

A moda corporativa continua clássica, independente da estação do ano. Ainda assim, os profissionais podem se inspirar nas tendências das passarelas e investir em um visual mais leve.

Segundo Amanda, uma boa aparência não depende apenas do jeito de se vestir ou da combinação de cores e acessórios. “As pessoas se apegam aos pequenos detalhes e se esquecem que, além de pesquisar o ambiente e se vestir de forma adequada, devem cuidar de sua higiene pessoal”, alerta.

A maneira em que as pessoas se vestem, reflete na personalidade. De acordo com a publicitária Flávia Helena Carvalho, 32, uma profissional competente se veste de acordo com a moda, a idade e o cargo que ocupa. ”As roupas têm que se adequar aos diversos ambientes, pois ter senso e bom gosto são ingredientes básicos que nunca sairão de moda”, fala.


Para analisarmos todas essas preocupações é necessário valorizar o trabalho e não apenas os vestuários usados. Para a publicitária, a roupa é a embalagem, a marca. “Além de respeitar nossas características individuais, devemos pensar que a imagem que projetamos pode ter reflexo importante na nossa vida profissional”, afirma.


Para a personal style Thais Soares, encontrar a identidade visual correta é complicado. Segundo ela, a roupa ideal é aquela que chega inteira ao final do dia, tenha uma versatilidade e que seja confortável. “Aposte em guarda-roupa básico como um vestido modelo tubinho ou chemisier (vestidos tipo camisa), bijuterias finas, jóias clássicas, sapatos cômodos, cores básica ou neutra que devem ser complementadas com lenços coloridos dando um toque de sofisticação”, conclui.

Uniforme é destaque em empresas

Hoje em dia, muitas empresas procuram destacar os uniformes para se apresentar bem aos clientes. O uniforme define o estilo do negócio e o uso evita a competição por quem tem mais roupas de grifes. A uniformização de uma empresa reflete a imagem que ela quer transmitir ao mercado.

Primeiramente, deve significar segurança, organização e modernidade. Deve também, representar a imagem corporativa da empresa através de suas cores e modelos, além de aumentar a auto-estima e a valorização dos funcionários.

As formas como os funcionários se vestem virou uma importante ferramenta de identificação para cada empresa. Atividades tão distintas e diferentes unidas pelo uniforme, vestimentas feitas com base em três princípios: conforto, praticidade e durabilidade.

Para a funcionária administrativa Maiara Fernandes, 21, o uso de uniforme adequado ajuda a consolidar a imagem da empresa. “A companhia faz o uso deste acessório como padronização adequada ao ambiente profissional que dão passos importantes para a construção de uma boa imagem”, diz.

Maiara afirma que o uniforme social transmite a mensagem de que a empresa está no sistema organizacional de funcionário, que traz o ponto mais vantajoso dessa prática é a identificação da empresa para o público externo. “Isso promove uma questão de respeito e automação”, afirma.

A adoção do uso do uniforme cria uma identidade própria à organização proporcionando uma forte ligação no sentido de equipe e mantendo uma padronização visual para seus clientes e fornecedores. Investir no funcionário é uma forma de investir na marca.

De acordo com o analista de sistema, Daniel Castro, 32, o uso diário do uniforme na empresa em que trabalha é rotina obrigatória. “A apresentação deles é tão importante quanto o ambiente em que trabalho e está diretamente associada ao cartão de visita que a empresa constrói”, fala.

Atualmente há empresas especializadas na fabricação de uniformes. Nestas indústrias, além do departamento de produção, também há um departamento de consultoria que poderá a auxiliar a empresa na decisão do modelo do uniforme, cor, padrões, tecidos e funcionalidade. Portanto, antes de uniformizar o estabelecimento, é necessário contratar umas empresas especializadas, que certamente irá auxiliar nesta tarefa importante.

A moda é mercado

A palavra moda carrega consigo um fetiche relacionado à elegância, porém, um aspecto intrigante e pouco comentado por aqueles que se encantam por sua magia, é a capacidade de gerar riquezas através do sistema de industrialização. Este segmento de mercado deixa de ser sinônimo de futilidade e improvisação há tempos.

O mérito da moda pode ser até traduzida como arte. Para o filósofo Manuel Fontán de Junco, a moda conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. “Moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua. É uma arte de consumo a que todos têm acesso. È fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem”, destaca.

A moda hoje é muito mais falada que antigamente: são tendências, desfiles e coleções. Novas instituições de ensino superior surgem oferecendo cursos de moda. Mas, além do profissional “o estilista”, existem também o personal styles, o produtor de moda, entre outros profissionais deste ramo.

A estudante do 4° período do curso de design de moda, Marcela Diniz, de 20 anos, afirma que o mercado da moda vem sendo, a cada dia, mais valorizado. “Assim como qualquer profissão, a moda permite a escolha de vários segmentos de atuação, definidos com cada tipo de especialidade”.

Em tempos em que a indústria têxtil e de moda do Brasil ganham exposição internacional e investe para ampliar exportações, uma leva de executivos desse ramo no País descobriu que o conhecimento da linguagem de moda reverte em competitividade.

Existem valores que se modificaram, pois em anos atrás a moda era algo decidido por um punhado de estilistas, que determinavam o que se devia vestir. Hoje não é mais assim. Como também não se aplica o pensamento de assistir a um desfile pela TV ou ver uma foto no jornal e pensar que todos sevem seguir aquilo que foi apresentado.

Fernanda Essado